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Teleconsulta em Neurologia Veterinária — cuidado especializado, onde você e seu animal estiverem

 

Avaliação neurológica por vídeo, revisão de exames e plano claro de ação para seu pet — com orientação acolhedora e baseada em evidências.

Dra. Maria Paula — Neurologia de pequenos animais • CRMV-DF 5068 • Atendimentos no Brasil e no exterior (Teleconsultas)

Como funciona

 

 

Passo 1 — Agende
Escolha dia e horário. A teleconsulta é realizada por chamada de video pela plataforma de preferência. Você receberá um formulário pré-consulta.

Passo 2 — Prepare-se
Envie vídeos do seu pet (marcha, crises) e exames prévios (RM, líquor, hemograma/bioquímica). Tenha medicações/doses à mão.

Passo 3 — Teleconsulta
Chamada de vídeo (duração média de 30–50 min). Levantamos hipóteses, solicitamos exames (se necessários) e definimos plano de conduta com orientações por escrito (relatório de atendimento, prescrição, solicitações de exames).

Quando a teleconsulta é indicada (e quando não é)

Indicada para:

  • Revisão de tratamentos em curso (crises epilépticas controladas –educação geral em epilepsia, plano de resgate, ajuste fino dose; outras condições neurológicas sem sinais de gravidade);

  • Revisão de exames e plano terapêutico;

  • Segunda opinião e seguimento de casos crônicos;

  • A teleconsulta é indicada principalmente para regiões que não contam com um neurologista veterinário. Sempre que há a possibilidade de avaliação presencial pelo especialista, essa é a melhor opção. 

Não indicada (procure emergência):

  • Crise convulsiva em andamento;

  • Perda de consciência prolongada, trauma, paralisia súbita, dor intensa refratária;

  • Qualquer situação emergencial e em que o exame físico presencial imediato seja necessário.

São possíveis sinais neurológicos:

  • Paralisias;
  • Incoordenação;
  • Quedas;
  • Alterações de postura (head tilt, head turn, postura de cão sentado, postura de esfinge, schiff-scherrington);
  • Andar em círculos;
  • Tremores, movimentos involuntários ou “tiques”;
  • Alterações de comportamento;
  • Andar compulsivo;
  • Head pressing;
  • Estrabismo ou nistagmo;
  • Cegueira de origem neurológica;
  • “Convulsões”;
  • Hérnia de disco;
  • Epilepsia;
  • Malformações do sistema nervoso (hidrocefalia, divertículo ou cisto quadrigeminal, divertículo ou cisto aracnóide, síndrome da má-formação semelhante a chiari, siringohidromielia);
  • Alterações infecciosas ou inflamatórias do sistema nervoso (meningoencefalites, meningoencefalomielites bacterianas/fúngicas/auto-imunes, meningoencefalite granulomatosa – MEG, cinomose, toxoplasmose, neosporose, babesiose, erliquiose, leishmaniose, peritonite infecciosa felina – PIF);
  • Desordens do sistema nervoso periférico (mistenia gravis, polirradiculoneurite, botulismo, polineuropatias, miosites);
  • Distúrbios do movimento;
  • Paralisias;
  • Desordens vasculares envolvendo o sistema nervoso (acidentes vasculares encefálicos, embolismo fibrocartilaginoso, tromboembolismo aórtico felino, mielopatias isquêmicas);
  • Dor neuropática;
  • Estenose lombossacral ou síndrome compressiva da cauda equina;
  • Tumores no cérebro, medula espinhal, coluna vertebral ou nervos periféricos;
  • Traumas (fraturas vertebrais, trauma cranioencefálico, avulsão de plexo braquial, fraturas na cauda com lesão por tracionamento);
  • Senilidade, disfunção cognitiva canina ou felina, déficit cognitivo do animal idoso, “alzheimer” em cães e gatos.

     

Você sai com plano claro do que fazer hoje, quais exames realizar e quando buscar atendimento presencial.

Por que é possível avaliar por teleconsulta?

Mesmo quando estamos realizando uma consulta presencial, a observação do animal é parte chave da avaliação neurológica. Em animais selvagens ou muito agressivos – que não permitem manipulação – a avaliação neurológica pode ser inteiramente baseada na observação de estado mental, comportamento, postura, marcha, força, simetria da face, posicionamento e movimentação dos olhos, simetria da face e das pupilas.

  • Avaliação de alterações episódicas (para diferenciar se são convulsões ou outros eventos);

  • Marcha, postura, nível de consciência, comportamento, possíveis sinais indicativos de dor;

  • Revisão de exames já realizados;

  • Plano de resgate em epilepsia (medicação domiciliar, quando acionar emergência);

  • Aderência e efeitos adversos de tratamentos;

  • Educação do tutor (prognóstico, checklists, sinais de alarme, rotinas).

Há, obviamente, limitações pela impossibilidade de avaliar o animal presencialmente durante uma teleconsulta. É por esse motivo que a teleconsulta é principalmente indicada para regiões que não contam com especialista na área. 

Como se preparar para a teleconsulta?

  • Relatório veterinário: quando possível, é interessante que o clínico que acompanha o animal (e que indicou a consulta neurológica) participe da teleconsulta – para passar o histórico do animal, conduta já realizada, seus achados de exame físico, e para auxiliar na realização dos testes que compõe o exame neurológico. Quando não é possível, essas informações podem ser repassadas por relatório ou por contato direto.

  • Ambiente: silencioso, bem iluminado, espaço para o pet caminhar. Ajuda se o tutor estiver acompanhado de outra pessoa para ajudar na filmagem;

  • Conexão: internet estável;

  • Vídeos úteis: queixa neurológica, crises/episódios, marcha de perfil e de frente, subir/ descer, virar;

  • Exames em PDF/Foto;

  • Medicações: nomes, doses, horários, efeitos observados;

  • Dúvidas;

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