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O uso medicinal da Cannabis é bastante estudado e debatido na medicina humana. Nos últimos anos, essa tendência chegou também à medicina veterinária – tanto que nosso artigo foi um dos mais baixados no último ano. Alguns estudos foram publicados até o momento, mas é fato que há necessidade de mais dados garantindo segurança e eficácia desses tratamentos em animais. Essa revisão de literatura foi publicada como parte da minha tese de doutorado e abrange parâmetros técnicos como farmacocinética, farmacodinâmica, segurança e eficácia do uso de derivados da Cannabis no tratamento de doenças em cães. Há que se ressaltar, ainda, aspectos legais relacionados à prescrição e aquisição desses compostos, que não são previstos pelo Ministério da Agricultura e Conselho Federal de Medicina Veterinária. Além disso, gostaria de acrescentar algo que venho notando na minha área de atuação: a prescrição de derivados da Cannabis para tratamento de condições “benignas” e auto-limitantes, como os tremores de cabeça idiopático. Nesses casos, independentemente de utilizar-se qualquer tratamento – ou, ainda, não realizar tratamento – os tremores tendem a apresentar remissão. Após prescrição de Cannabis e melhora ou mesmo remissão completa dos tremores, supõe-se que o tratamento funcionou. Ou seja: ainda há bastante o que se estudar quanto a segurança e eficácia desses tratamentos, e, ainda, deve-se conhecer a patologia a qual se deseja tratar.
Vale a pena a leitura!

Para acessar, clique no link: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34605042/